pra coisa nenhuma. mesmo.
temporada de concertos
jamais houve um ano como 2004. pelo menos no que diz respeito a apresentações ao vivo.
nação zumbi algumas vezes,
four tet,
mad professor, liars,
hurtmold em duas apresentações extraordinárias, show anual do graforréia xilarmônica pela primeira vez no rio,
pixies, mombojó, junior boys, prefuse 73, marlboro, ricardo villalobos, el-p, kid koala, e ainda vêm (e já estou com ingresso comprado)
pj harvey, soulwax/2 many djs,
brian wilson, kraftwerk e kid 606. melhor que isso, só sonic youth e neil young tocando todo domingo ali na esquina.
mudando de assunto, está pra sair analord 10, single 12" que o
aphex twin (como afx) tá lançando por sua própria gravadora, a rephlex. já tem na internet, mas tá com cara de ser um hoax. se não for, é a primeira coisa irrelevante que o richard james lança depois de alguns (muitos) anos.
placolissanimuma meizimu
festival do rio, computador fudido, diskmen todos avariados, difícil ouvir qualquer coisa, quanto mais me antecipar às coisas novas, ou me atualizar ao que está sendo lançado. medúlla da
björk é um disco fodaço, e vale toda curiosidade que todo mundo estava tendo a respeito dele. no mais, a única coisa que eu morria de vontade de escutar era o rejoicing in the hands do
devendra banhart, um disco que fica melhor a cada audição. voltando à vida de computador e de baixar músicas, depois de conseguir o mitológico faremos uma noitada excelente do
arnaldo baptista (depois comento do let it bed, que já mesmo antes de ouvir já se sabe que é um disco essencial), a minha preocupação maior era saber se o
asa chang & junray tinha lançado alguma coisa. e não é que lançaram? senaka é o nome do ep, e "senaka", a música, é uma das grandes coisas já feitas esse ano. pra quem gosta de "hana", do primeiro (e único até agora) lp da banda, é obrigatório. tablas, manipulação de vocais via computador, melodias infernalmente bonitas numa extensão de dez minutos. parece que fomos todos ao paraíso. e se não fomos, tanto melhor.